Direcionamento e escolhas estratégicas

Direcionamento e escolhas estratégicas

Como viabilizar a cidade que queremos? A resposta da questão envolve a atuação em três linhas estratégicas:

Objetivos transversais:

  • Aproximar moradia e emprego
  • Recuperar a qualidade ambiental
  • Modernizar a infraestrutura urbana
  • Fomentar a produtividade e a competitividade
  • Promover a inclusão social
  • Ampliar capacidade de investimento na cidade
  • Promover uma forte identificação interna e externa da cidade de São Paulo

A transversalidade é um importante elemento para viabilizarmos a cidade que queremos. Isso porque a cidade é uma só e, muitas vezes, visões estritamente setoriais podem levar a análises e intervenções parciais, com impactos não planejados em outras áreas.   

Nesse sentido, os objetivos transversais, listados a seguir, funcionam como elementos articuladores a fim de que as políticas convirjam em direção ao sentido desejado.

Gestão compartilhada:

  • Promoção do engajamento dos cidadãos e articulação com setores da sociedade civil e da iniciativa privada nos diversos ciclos do planejamento;
  • Estabelecimento de maior articulação entre os instrumentos de planejamento: Planos Diretores, Programas de Metas, Planos Setoriais, Planos Plurianuais e Leis Orçamentárias; e
  • Fortalecimento da articulação com outras esferas de governo e agências e organismos nacionais e internacionais com funções de planejamento.

Gestão compartilhada significa transformar ciclos políticos em ciclos de desenvolvimento, por meio da produção de comprometimento entre governos atuais e futuros com objetivos e metas de longo prazo.  

Faz-se mister, para tanto, o desenvolvimento de novo arranjo e o aprofundamento da articulação dos instrumentos de planejamento, transparência e controle social, com vistas à promoção de uma matriz de tomada de decisões baseada em cenários, evidências e indicadores e debates. Deverá ser capaz de produzir três efeitos combinados:

Parceria nos investimentos:

Aprimoramento e criação de novas possibilidades de financiamentos da política urbana, o que envolve, necessariamente:

  • Busca ativa para reforçar a articulação entre esferas de governo, promoção de PPP´s e estímulo ao investimento privado na qualidade de vida na cidade, o que incluí a exploração de novas possibilidades de captação de recursos; e

Fortalecimento de uma nova matriz de decisão dos investimentos públicos que considere os seus impactos e inclua em seus custos futuras externalidades, como demanda por outros equipamentos, impactos sobre a mobilidade da cidade etc.