O jeito de consumir entretenimento mudou radicalmente nos últimos anos. Antes, bastava ligar a TV em determinado horário para assistir ao jogo ou esperar a sessão de cinema no fim de semana. Hoje, a experiência é muito mais flexível, digital e personalizada. O público ganhou poder de escolha, mas também precisou se adaptar a novas formas de acesso.
No futebol, essa mudança ficou evidente. Se antes os torcedores tinham um ou dois canais fixos para acompanhar as partidas, hoje precisam procurar em qual plataforma ou serviço estará a transmissão. É por isso que cresceu tanto a busca por Flamengo online: a paixão pelo time permanece a mesma, mas o hábito de assistir se tornou digital.
Torcedores já não dependem apenas da TV aberta; podem acompanhar jogos pelo celular, notebook ou até por aplicativos de streaming em smart TVs, o que ampliou as possibilidades — mas também trouxe novos desafios.
Do estádio à tela da TV
O futebol sempre foi um fenômeno coletivo, vivido nas arquibancadas, nos bares e nas salas de estar. A transformação tecnológica não eliminou essa essência, mas trouxe outras formas de acompanhar. Hoje, assistir a um jogo pode significar estar em uma live com amigos comentando em tempo real ou participar de comunidades virtuais que debatem cada lance. A emoção continua, mas o cenário é diferente.
Essa mesma mudança cultural também atingiu o cinema. Antes restrito às salas escuras, com cadeiras enfileiradas e telona, hoje os filmes estão disponíveis a qualquer hora em serviços de streaming. A lógica deixou de ser “quando passa” e passou a ser “quando quero ver”. Mas isso não significa que as experiências coletivas acabaram — elas apenas se transformaram.
Histórias que nunca envelhecem
Mesmo com tantas novidades, alguns títulos seguem encantando o público e se mantendo relevantes. Um exemplo é a procura constante por assistir Marley e Eu, filme que emocionou multidões no cinema e ainda hoje é lembrado como uma das histórias mais tocantes sobre a relação entre humanos e animais.
O curioso é que, apesar de ser lançado em 2008, o longa continua sendo redescoberto por novas gerações, seja por indicação da família ou pelas recomendações dos próprios algoritmos das plataformas.
Esse fenômeno mostra que, embora a forma de assistir tenha mudado, a essência continua: buscamos emoções, conexões e narrativas que façam sentido. Não importa se é um clássico do futebol ou uma trama sobre a vida em família com um cachorro travesso — o que importa é como essas histórias nos afetam.
A experiência de assistir hoje
O ato de assistir deixou de ser passivo. Agora, o público comenta em tempo real nas redes sociais, cria memes, participa de grupos e acompanha bastidores por meio de conteúdos extras. Essa interação amplia a experiência e transforma algo que antes era restrito a quem estava presente em um local específico em um evento global e compartilhado.
Assistir a um jogo de futebol, por exemplo, não termina no apito final. Continua em debates online, nas análises de especialistas no YouTube e nos cortes rápidos que circulam no TikTok e no Instagram, como já acontece em sites como o New TV Blog – um um feed de notícias com dicas do que assistir sobre filmes, séries, jogos, lutas, etc, que geram discussões sobre lances, enredos, finais, continuações, análise e interpretações como um todo.
O futuro do entretenimento
Com os avanços tecnológicos, a tendência é que essas experiências se tornem ainda mais imersivas. Jogos transmitidos com realidade aumentada, filmes em 3D interativo, experiências personalizadas de acordo com o perfil do espectador… tudo indica que o ato de assistir vai evoluir para algo ainda mais conectado.
A inteligência artificial já começa a recomendar conteúdos com base no que cada pessoa gosta de ver, tornando as escolhas mais rápidas e certeiras. O próximo passo pode ser a personalização total, em que cada espectador tem acesso a transmissões, versões e até finais diferentes de acordo com suas preferências.
Do coletivo ao individual, e de volta ao coletivo
Curiosamente, esse processo mostra que a experiência de assistir se equilibra entre o pessoal e o compartilhado. É possível maratonar uma série sozinho, mas também comentar sobre ela em grupos online. É possível ver o jogo do seu time em casa, mas sentir como se estivesse no estádio ao acompanhar comentários e vibrações em tempo real na internet.
A cultura de assistir mudou, mas a busca por conexão continua sendo a mesma. Seja pelo futebol, com torcedores que querem acompanhar o Flamengo online, ou pelo cinema, com espectadores que ainda querem assistir Marley e Eu e se emocionar, o entretenimento continua sendo parte essencial da vida.
O que mudou foi o meio, não o propósito. O público deixou de ser apenas receptor e passou a ser parte ativa do processo. Assistir não é mais apenas ver — é interagir, compartilhar, sentir em comunidade. O que antes dependia de um horário fixo na TV ou de um ingresso no cinema agora cabe na palma da mão, no bolso e até na rotina corrida de cada pessoa.
E, apesar de toda a tecnologia, uma coisa permanece: seja em um clássico emocionante no Maracanã ou em uma história comovente sobre um cachorro que transforma a vida de uma família, o que buscamos é emoção. No fim, o entretenimento sempre será sobre viver momentos que nos fazem rir, chorar, vibrar e, principalmente, compartilhar.