O que são consideradas doenças pré-existentes

O que são consideradas doenças pré-existentes?

Vários tipos de doenças crônicas podem ser classificadas como doenças pré-existentes.

Este é um termo utilizado na legislação brasileira de saúde complementar que afeta as regras e procedimentos contratuais cobertos pelos planos de saúde.

Portanto, cada usuário precisa conhecer a patologia do grupo, que deve ser informada em um documento denominado “Declaração de Saúde”.

O que são doenças pré-existentes?

Uma doença pré-existente é uma condição conhecida pelo beneficiário no momento da inscrição no convênio médico.

O termo muitas vezes cria uma divisão entre profissionais de saúde e pacientes, pois é impossível identificar a presença de uma patologia até que um diagnóstico seja feito.

Portanto, vale ressaltar que as condições pré-existentes só são referidas dessa forma no campo da saúde complementar.

Aí que a expressão faz sentido, pois é compreensível a partir do dia em que o contrato é assinado com a operadora de plano de saúde.

Como o usuário tem conhecimento dessas doenças antes do início do contrato, elas são consideradas pré-existentes.

Quais são as doenças pré-existentes?

Doenças congênitas: síndrome de Down, doença de Huntington, anemia falciforme.

Doenças cardiovasculares: aterosclerose, arritmias cardíacas, hipertensão, insuficiência cardíaca.

Distúrbios respiratórios: enfisema, asma, bronquite, sinusite, apnéia obstrutiva do sono.

Doenças gastrointestinais: gastrite, úlceras, colite, doença da vesícula biliar.

Distúrbios musculoesqueléticos: hérnia de disco, escoliose, osteoporose, artrite, osteoartrite.

Doenças que afetam a visão: cegueira, glaucoma, catarata, miopia, astigmatismo.

Doenças do aparelho auditivo: surdez, labirintite, etc.

Distúrbios do Sistema Nervoso: Epilepsia, Parkinson, Enxaqueca, Tumores.

Doenças relacionadas ao trabalho: LER/DORT, silicose, asma ocupacional, etc.

A seguir, você verá quais são as doenças pré-existentes mais comuns entre os brasileiros.

Hipertensão

A hipertensão é uma doença crônica que mantém os níveis de pressão arterial acima do normal.

Esses valores podem atingir ou ultrapassar 140/90 mmHg (ou 14 x 9), indicando que o coração se esforça para bombear sangue e nutrir as células do corpo.

Nesse caso, as pessoas com pressão alta correm maior risco de problemas como acidente vascular cerebral, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca e insuficiência renal.

Isso aumenta as preocupações de que 23,9% dos brasileiros atualmente sofrem de pressão alta.

A prevalência de hipertensão arterial aumenta com a idade, afetando 56,6% das pessoas de 65 a 74 anos.

Entre aqueles com 75 anos ou mais, isso subiu para 62,1%.

Problema crônico de coluna

A pesquisa cita que abaixo da hipertensão, vêm as doenças crônicas da coluna que acometem 21,6% dos brasileiros com 18 anos ou mais.

Este tópico reúne diversos distúrbios que prejudicam a estrutura e mobilidade da coluna, como hérnia de disco (deslocamento de tecido cartilaginoso no disco), espondilolistese, fraturas vertebrais, cifose, lordose e escoliose, entre outros desvios da coluna vertebral.

Depressão

Em terceiro lugar no ranking de condições crônicas ou pré-existentes está um dos transtornos mentais mais comuns em todo o mundo, a depressão.

Segundo a PNS 2019, a doença atinge 10,2% da população brasileira, desencadeando profunda tristeza, angústia e depressão.

Diabetes

Problemas na produção ou uso de insulina estão por trás do diabetes, um tipo de síndrome metabólica multigênica.

Caracteriza-se pela manutenção de níveis elevados de açúcar no sangue (hiperglicemia).

No país, a doença atinge 7,7% dos adultos e idosos que são mais propensos a complicações como danos na retina (retinopatia diabética), infarto e infecções diversas.

Artrite e outros tipos de reumatismo

As doenças reumáticas já prejudicam a qualidade de vida de 7,6% dos brasileiros.

Esses males afetam o sistema motor, lesando articulações, tendões, ossos, músculos, ligamentos e cartilagens.

A mais comum é a osteoartrose, ou osteoartrite, uma doença articular degenerativa causada pelo desgaste da cartilagem contida nas articulações.

Asma

Como doença respiratória crônica mais comum no país, a asma também atinge 5,3% dos brasileiros com 18 anos ou mais.

Quando confrontadas com substâncias irritantes, as pessoas com essa condição experimentam uma resposta inflamatória dos brônquios (os tubos que transportam o ar para os pulmões).

Falta de ar, chiado e tosse são os sintomas mais comuns.

Câncer

Os tumores malignos são diagnosticados em 2,6% dos adultos porque as células doentes se multiplicam de maneira desordenada.

Esse percentual corresponde a 4,1 milhões de pessoas.

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), os cânceres de pele não melanoma têm a maior incidência no país, seguidos pelos cânceres de mama, próstata, cólon e reto, pulmão e estômago.

Doença pré-existente no plano de saúde

Condições pré-existentes muitas vezes aumentam o número de consultas, exames, cirurgias e internações para tratar momentos de crise.

Assim, a ANS permite que as operadoras de planos de saúde solicitem a declaração de saúde, documento que ateste o estado físico e mental do cliente.

Nesse documento, o beneficiário deve informar se possui alguma doença ou condição crônica para que a operadora possa oferecer uma opção de cobertura viável.

Nesses casos, a legislação prevê carência de até 24 meses para procedimentos de alta complexidade relacionados ao tratamento patológico.

Durante este período, os clientes estarão sob Cobertura Parcial Temporária (CPT).

Lembre-se, o período de carência é o tempo que o usuário tem que esperar por todos os serviços cobertos pelo plano de saúde.

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