Visual e navegação são decisivos para o usuário permanecer ou não na sua página.
Nos últimos anos, designers e desenvolvedores voltaram-se para o usuário para definir estratégias de sites, sejam de notícias ou varejo.
Além de oferecer conteúdos relevantes, os sites devem se preocupar com uma boa experiência para o usuário, que integre navegação, visual e perfis diferentes de público.
Esse aspecto tornou-se tão relevante que, em maio deste ano, uma nova atualização do Google promete dar prioridade de ranqueamento aos sites que utilizam técnicas de UI Design.
A seguir, você conhece um pouco mais sobre as estratégias de interface de usuário e a importância delas para o seu e-commerce.
UI Design: definição e diferenças com UX
As siglas podem parecer complicadas e bastante similares, mas, embora elas trabalhem em conjunto, cada uma foca em determinado aspecto do site.
De forma simples, UX (user experience) é a área que analisa a experiência do usuário em uma página web ou um aplicativo.
Assim, os UX designers observam as necessidades dos usuários e pensam em como desenvolver uma solução para o problema deles por meio de wireframes e sitemaps.
Simplificando ainda mais, o UX preocupa-se com a estrutura da navegação, tornando-a o mais claro possível para o visitante do site ou do app.
Quando falamos de UI, estamos nos referindo a user interface, ou seja, como a página se apresenta para o usuário, incluindo tudo que é visível em um site: imagens, cores, fonte, tamanho dos elementos, etc. Tudo é milimetricamente pensado para que o usuário fique o mais confortável possível durante a navegação.
Importância do UI para seu e-commerce
Pense que você está em uma galeria de lojas procurando por uma camiseta de cor roxa. Na arara de um determinado comércio, estão camisetas de todas as cores misturadas em numerações aleatórias.
No estabelecimento ao lado, as peças estão organizadas por cor e tamanho. Em qual delas a sua compra será mais agradável?
Quando falamos de design, tudo pode ser relativo, pois envolve gosto pessoal, identidade da marca, criatividade, etc. O fato é que o bom uso de UI pode gerar benefícios para o seu negócio. Veja alguns exemplos abaixo.
- Visibilidade e fortalecimento: assim como no exemplo acima, um site com um design bem feito chama a atenção de visitantes. Logo, se o seu site possui uma boa estrutura combinada de UX e UI, as chances de ranquear melhor nos buscadores são mais altas;
- Agregação de valor: uma marca pode passar confiança para os clientes apenas pela forma como se posiciona. Um site que utiliza estratégias de UI agrega valor à empresa, passando a ideia de que o e-commerce se preocupa com o usuário, não só em vender;
- Fidelização: se você oferece uma boa experiência no site, é muito provável que o visitante acesse o novamente ou o indique para amigos.
Tendências de UI para os próximos anos
A tecnologia vem contribuindo bastante para o desenvolvimento de novos tipos de navegação, principalmente para dispositivos mobile, que a cada geração trazem novidades para a forma com que as pessoas interagem com os conteúdos. Navegação interativa
Foi-se o tempo em que os usuários queriam entrar em um site apenas para acessar conteúdos. As plataformas digitais ficaram extremamente interativas, já que as pessoas querem ter esse poder de ação nos sites.
Páginas que permitem rolagem lateral, movimentação de elementos e personalização são algumas das tendências.
Controle e buscas por voz
Se os assistentes de voz, como Siri, Alexa e Ok Google, estão ficando mais populares e inteligentes, é normal que as pessoas queiram ampliar as possibilidades de uso deles na internet.
De acordo com o número do Panorama Mobile Time, 64% dos brasileiros já fizeram uso dessa ferramenta.
Inteligência artificial
Muito comum nas páginas e nos chats de atendimento ao cliente, as inteligências artificiais compõem o escopo do UI, priorizando ainda mais as necessidades do usuário em uma página.
Além de oferecerem soluções em tempo real, elas conseguem personalizar a navegação e o conteúdo de acordo com dados prévios.
Essas informações podem ser coletadas via cookies, já arquivados no navegador, ou por meio de simples perguntas que direcionam a navegação da pessoa pelas páginas.