A história do Big Brother Brasil

A história do Big Brother Brasil

O reality show é sucesso na TV Globo há quase duas décadas.   

Em janeiro de 2002, estreou o reality show mais duradouro da televisão brasileira: o Big Brother Brasil, também conhecido pelo público pela sigla BBB. O programa era apresentado pelo jornalista Pedro Bial.

Famoso por cobrir eventos mundiais, como a guerra do Iraque, ele foi responsável por passar credibilidade aos telespectadores.     

O tempo passou, muitos participantes tornaram-se conhecidos e, neste mês, uma nova edição do BBB passou a ser exibida, juntando famosos e anônimos em uma casa vigiada 24 horas. Entretanto, você conhece a história do programa?

Inspiração literária

O reality show foi criado na Holanda por John de Mol, inspirado no livro 1984, de George Orwell. A obra afirmava que, um dia, todos seriam observados pelo grande olho, o Big Brother.

No programa, o grande olho é representado pelo apresentador, figura responsável por informar e conectar as pessoas confinadas na casa com o mundo exterior.

Programa

O Big Brother consiste em observar por 24 horas um determinado número de pessoas desconhecidas e que passam a conviver em uma casa, isoladas do resto do mundo.

Para estimular a interação e a integração de todos, são realizadas festas temáticas duas vezes por semana, além de gincanas e atividades que rendem prêmios tanto individuais quanto coletivos.

Os prêmios podem ser desde um carro até uma refeição mais elaborada. Um dos participantes é eleito líder da semana e ganha benefícios em troca de indicar colegas de confinamento para o paredão.

Isto significa submeter uma determinada quantidade de participantes ao voto popular para saber quem deve deixar o programa e quem deve seguir na disputa pelo prêmio que, hoje, é de R$ 1,5 milhão.

Casa

A casa do BBB é totalmente cenográfica e ocupa 2.300 m² de uma parte do Projac, o complexo de estúdios do Grupo Globo, localizado no bairro de Curicica, no Rio de Janeiro.

A cada edição, o lugar recebe algumas mudanças, principalmente na decoração, para trazer mais interação e dinamismo ao dia a dia dos confinados.

A casa tem piscina, academia, lavanderia e banheiro — ambientes que são monitorados por câmeras o tempo todo. A câmera da cabine de banheiro serve apenas como segurança, já que as imagens captadas não são transmitidas ao público.

Durante o período de confinamento, que já variou de 60 a 100 dias ao longo de quase 2 décadas de programa, os participantes ficam totalmente alheios ao que ocorre no mundo exterior.

Eles não têm acesso a computador, jornal, televisão ou telefone, sendo que tudo o que ocorre fora do programa, considerado pertinente pela produção do BBB, lhes é contado pelo apresentador — atualmente, o Tiago Leifert.

Mudanças nas edições

Ao longo das edições, algumas mudanças foram realizadas no programa para manter a atenção do telespectador. Na terceira edição, por exemplo, foi introduzida a prova do anjo.

Na gincana, o ganhador leva algum presente ou benefício para casa, além de poder imunizar algum companheiro na votação do paredão semanal.

Na quinta edição, surgiram as estalecas, que seriam a moeda local para a aquisição de alimentos e itens de desejo dos confinados.

Em grupo, os brothers podem reunir-se para gastar estalecas e abastecer a despensa de forma comunitária.

O big fone entrou no jogo no BBB 8. Nesta dinâmica, o brother que atende uma ligação inesperada precisa realizar alguma ação, como indicar alguém para ser punido ou salvo.

Prova de comida, divisão da casa entre VIPs e anônimos, além de queridômetro, são apenas algumas das variações que o programa teve ao longo desses quase 20 anos de existência.