A Receita Federal anunciou que, a partir de 2026, o CNPJ passará a ter um novo formato alfanumérico. A medida tem como objetivo modernizar o sistema de identificação das empresas brasileiras e evitar o esgotamento das combinações numéricas atualmente utilizadas.
Embora o CNPJ seja amplamente conhecido — especialmente por contadores, empresários e desenvolvedores — essa mudança pode afetar sistemas, processos e documentos que hoje estão baseados no formato tradicional de 14 dígitos numéricos. Por isso, entender o que muda e como se preparar é essencial para quem atua na área de tecnologia, contabilidade ou administração de negócios.
Se você trabalha com sistemas ou validação de documentos, o Geratudo oferece ferramentas gratuitas e confiáveis para automatizar esse processo com agilidade e precisão.
O que muda com o novo CNPJ alfanumérico?
Hoje, o CNPJ possui 14 dígitos e segue o padrão: 00.000.000/0001-00. Cada parte do número tem uma função específica, como identificação da empresa, filial e dígitos verificadores. No entanto, esse modelo está perto de atingir o limite de combinações possíveis — o que gerou a necessidade de revisão.
A proposta da Receita Federal é adotar um modelo alfanumérico, que permitirá combinações com letras e números, aumentando exponencialmente a quantidade de CNPJs possíveis. Embora o padrão final ainda não tenha sido divulgado, é provável que o novo formato siga algo semelhante a:
BR01.ABCD.0001-Z9
Esse novo formato permitirá maior flexibilidade, além de facilitar a identificação do país ou da natureza jurídica da empresa logo no início do código, algo que pode ser útil especialmente em sistemas integrados e internacionais.
Como isso impacta empresas e desenvolvedores?
A mudança no formato do CNPJ terá impacto direto em diversos sistemas, bancos de dados, ERPs e plataformas que exigem validação ou armazenamento de CNPJ. Muitos sistemas utilizam máscaras de entrada e validações que assumem que o CNPJ é composto apenas por números. Com a nova estrutura, estes sistemas precisarão ser adaptados para aceitar letras e reorganizar as regras de verificação.
Além disso, APIs, formulários web, planilhas automatizadas e sistemas de emissão de notas fiscais também deverão ser atualizados para funcionar com o novo formato. Para desenvolvedores, é o momento ideal de mapear pontos críticos e iniciar testes.
Como se preparar para essa transição?
Ainda que o novo formato só entre em vigor em 2026, é fundamental começar a preparação com antecedência. Algumas ações recomendadas incluem:
● Revisar máscaras e validações de CNPJ em formulários e bancos de dados.
● Atualizar a documentação técnica de seus sistemas.
● Simular entradas com formatos alfanuméricos para garantir compatibilidade.
● Acompanhar as comunicações oficiais da Receita Federal sobre o tema.
Durante o período de transição, é possível que os dois formatos (numérico e alfanumérico) coexistam. Por isso, seus sistemas devem aceitar ambos.
Precisa gerar CNPJs válidos para testes?
Se você está desenvolvendo ou testando um sistema que depende da entrada de CNPJs, é essencial contar com dados válidos — mesmo que não correspondam a empresas reais. Para isso, você pode usar uma ferramenta gratuita e confiável como o Gerador de CNPJ do Geratudo.
Esse tipo de ferramenta é muito útil durante a fase de desenvolvimento ou validação de sistemas, principalmente enquanto o novo formato ainda não entrou em vigor. O gerador utiliza o mesmo algoritmo da Receita para garantir que os números criados sigam os critérios corretos de verificação.
Conclusão
O novo CNPJ alfanumérico representa uma evolução necessária para acompanhar o crescimento do número de empresas no Brasil e modernizar a forma como elas são identificadas. Apesar de parecer uma mudança simples, ela pode impactar profundamente a infraestrutura de dados e sistemas em todo o país.
Além disso, o Geratudo está em constante evolução. A equipe já está trabalhando para que, assim que o novo formato alfanumérico do CNPJ entrar em vigor em 2026, a ferramenta de Gerador de CNPJ seja atualizada para suportar essa nova estrutura — garantindo que você continue testando com dados válidos e compatíveis com os padrões mais recentes.